A Semana Mundial do Aleitamento Materno, que ocorre anualmente na primeira semana de agosto, é uma campanha global para conscientização sobre temas relacionados à amamentação, para apoiar esforços e fortalecer medidas de proteção e promoção e apoiar o direito ao aleitamento materno.
Este ano o Ministério da Saúde com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) lançou a campanha nacional “Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham”. No lançamento da campanha duas iniciativas se destacaram.
A primeira foi o anúncio do projeto piloto no país para a instalação de salas de amamentação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade . A ideia é que com as salas de amamentação nas UBS, as mulheres poderão buscar os locais, próximos as residências e trabalho, e acessar um espaço apropriado para retirar, armazenar o leite e receber apoio para dar continuidade à amamentação.
A outra iniciativa foi o lançamento de um selo postal comemorativo sobre a Semana Mundial de Aleitamento Materno, parceria dos Correios e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O selo traz a mensagem: “A melhor coisa para o bebê é mamar! Garantir o direito à amamentação é responsabilidade de todos nós”.
As ilustrações, em cada selo, mostram a cena de uma mulher amamentando seu bebê, representando a diversidade de mulheres do Brasil. As mulheres e bebês foram ilustrados em seus ambientes, cada qual amamentando em diferentes posições, todas recomendadas por especialistas.
A folha de selos também traz a imagem de uma mulher sentada amamentando ao lado de uma criança e um companheiro, ressaltando a importância do apoio familiar para que a amamentação tenha sucesso. A imagem representa apenas uma das muitas composições familiares existentes no País.
A amamentação é um direito de mulheres e bebês. Segundo o artigo 9º do Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever do governo, das instituições e dos empregadores garantir condições propícias ao aleitamento materno.
O aleitamento materno na primeira hora de vida é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois para a mulher auxilia na melhora da recuperação do pós-parto e para o bebê, o colostro (primeiro leite produzido) é rico em fatores de proteção importantes para a garantia da imunidade, fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho/filha e pode reduzir a mortalidade neonatal.
Os bebês até os seis meses de idade devem ser alimentados somente com leite materno, não precisam de chás, sucos, outros leites, nem mesmo de água. Após essa idade, deverá ser dada alimentação complementar saudável, mas a amamentação deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais, segundo recomendações do Ministério da Saúde.