O Dia da Malária nas Américas, celebrado em 6 de novembro, proporciona uma oportunidade para os países da região promoverem a participação e reforçarem o compromisso das partes interessadas na luta contra a malária. É urgente adotar medidas para reverter a resposta global à malária, com a responsabilidade desse desafio recaindo sobre os países mais afetados pela doença.
A malária é uma doença infecciosa transmitida por parasitas através da picada de mosquitos Anopheles infectados. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos, sendo o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax os mais ameaçadores. Os mosquitos são mais ativos ao entardecer e ao amanhecer, embora também possam picar durante a noite. A doença não é contagiosa entre pessoas, mas pode ser transmitida por transfusões sanguíneas, uso de seringas contaminadas, acidentes de laboratório e de mãe para filho durante a gestação.
Os sintomas incluem febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça. Em casos graves, pode haver prostração, alteração da consciência, convulsões, hipotensão arterial ou choque, além de hemorragias. Gestantes, crianças e pessoas infectadas pela primeira vez estão mais vulneráveis, especialmente quando a infecção é causada pelo P. falciparum, que pode ser letal se não tratado a tempo.
O tratamento varia conforme a espécie do parasita, a idade e a gravidade da doença, sendo administrado ambulatorialmente na maioria dos casos, enquanto os casos graves exigem hospitalização imediata. A malária é um grave problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, exercendo um impacto significativo na morbidade e mortalidade da população.