A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a dependência de drogas, sejam lícitas ou ilícitas, como uma doença de preocupação global. O abuso de substâncias como álcool, tabaco, crack e cocaína impacta aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos em nível internacional.
O alcoolismo é uma condição crônica com componentes comportamentais e socioeconômicos, enquanto o uso crônico de maconha e cocaína está associado a diversos problemas de saúde. O crack, uma forma intensificada de cocaína, apresenta efeitos ainda mais pronunciados. Anfetaminas, como o ecstasy, podem levar à dependência e danos cerebrais. Calmantes e sedativos devem ser utilizados com precaução e prescrição médica.
O tratamento para abuso de álcool e drogas está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), através de equipes multiprofissionais. A prevenção enfatiza o desenvolvimento humano, promovendo educação, esportes, cultura e socialização do conhecimento sobre drogas, com base científica.
O tratamento para o abuso de álcool e outras drogas no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil está disponível em diferentes instâncias, incluindo Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPS AD). Estes oferecem suporte abrangente, com equipes multiprofissionais, incluindo médicos psiquiatras, clínicos gerais e psicólogos. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) integra esses serviços, proporcionando cuidados desde a atenção básica até serviços especializados. O acesso ao tratamento é gratuito, e o processo visa uma abordagem integrada, considerando as necessidades individuais de cada pessoa.