Nesta segunda-feira, 4 de novembro de 2024, ocorreu, no Auditório Maria Cecília Minayo da OTICS Botafogo, a 16ª Semana do Internato Médico da UFRJ. O encontro abordou a Avaliação do Risco de Suicídio e sua Prevenção, um tema que exige a atenção de toda a sociedade, uma vez que é considerado um grave problema de saúde pública.
Participaram da reunião os professores Luiz Felipe Pinto, Júlio Verztman e Vinícius Meira, além dos alunos do Internato.
Para mais informações, acesse o guia rápido sobre Avaliação do Risco de Suicídio e sua Prevenção: https://drive.google.com/file/d/10Cd4ZX5jn-50OHeouh227gqTjNqI-dQj/view?usp=drive_link
A apresentação sobre a atenção primária à saúde ocorreu no Auditório Maria Cecília Minayo da OTICS Botafogo, onde Renato Cony destacou a importância da atenção primária e as iniciativas do centro na promoção da vacinação e na melhoria dos serviços de saúde na comunidade.
Ela ressaltou a importância das vacinas do calendário infantil, como as contra sarampo, poliomielite e febre amarela, e mencionou vacinas específicas para adultos, como a antitetânica, a da hepatite B e a tríplice viral, que são fundamentais para o controle de doenças ao longo da vida.
Filipe ofereceu uma visão abrangente sobre a tuberculose, explicando que a doença é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis , que afeta principalmente os pulmões. Ele destacou que a transmissão ocorre pelo ar, em ambientes mal ventilados e com alta circulação de pessoas, tornando a conscientização fundamental para a prevenção. Os profissionais explicaram medidas preventivas que todos podem adotar, como manter os ambientes ventilados e buscar assistência médica ao apresentar sintomas persistentes. Discutiram os sintomas típicos da tuberculose, incluindo tosse contínua por mais de três semanas, febre baixa, cansaço extremo e perda de peso, enfatizando que a doença é tratável e curável com o acompanhamento rigoroso do tratamento.
A desmistificação da tuberculose foi um ponto central da conversa. Filipe e Andressa esclareceram que a doença não é exclusiva de determinadas localidades e que o contato breve com uma pessoa infectada não é, por si só, uma forma de transmissão, sendo mais provável em situações de exposição prolongada.
Ao final da sala de espera, os pacientes foram convidados a compartilhar suas dúvidas, criando um espaço de diálogo. Essa troca foi essencial para promover um ambiente acolhedor e estimular a importância do autocuidado, além de destacar o papel das unidades de saúde na educação e prevenção de doenças. A atividade proporcionou informações valiosas e incentivou a comunidade a se engajar na luta contra a tuberculose, conscientizando sobre a importância da detecção precoce e do tratamento adequado.
Os residentes conduziram atividades que incentivaram o autoconhecimento e compartilharam ferramentas para o reconhecimento de emoções e controle de situações estressantes. 
Esse encontro reforça a importância de espaços de apoio e colaboração entre profissionais de saúde mental, promovendo resiliência e fortalecimento emocional.
