Na manhã desta segunda-feira, dia 18 de agosto de 2025, ocorreu a 5ª semana do Internato em Medicina da UFRJ. A reunião, realizada no auditório Professor Hésio Cordeiro na estação OTICS-Rio Botafogo, teve como tema principal a medicina centrada nas pessoas, além de destacar a discussão sobre a rotina diária dos internos, o evento contou com a presença do professor Júlio Verztman.
A escolha do tema demonstra o alinhamento da universidade com uma abordagem mais ética, empática e personalizada no cuidado à saúde. Essa visão valoriza o paciente como protagonista de seu tratamento, promovendo a escuta ativa e o diálogo entre profissionais e usuários do sistema de saúde.
Além disso, o espaço aberto para discutir a rotina dos internos mostra a preocupação da instituição em acompanhar e aprimorar a vivência prática dos estudantes. Ao oferecer esse momento de escuta e troca, a UFRJ reconhece a importância de refletir continuamente sobre os desafios enfrentados na formação médica, estimulando o pensamento crítico e o desenvolvimento profissional desde os primeiros passos da atuação clínica.
Por fim, eventos como esse reafirmam o papel da universidade como promotora de uma educação transformadora, que vai além do conteúdo técnico. A integração entre teoria e prática, aliada à promoção de um ambiente de reflexão e diálogo, contribui para a formação de médicos mais preparados, sensíveis e comprometidos com a qualidade da atenção à saúde. A iniciativa reforça o compromisso da UFRJ com a excelência acadêmica e com a construção de um sistema de saúde mais humano e eficaz




O programa é voltado para pessoas que desejam abandonar o cigarro, oferecendo suporte emocional, informações sobre os danos do tabagismo e estratégias práticas para superar o vício. Durante a reunião, foi abordado o uso da fita adesiva, uma ferramenta que auxilia no controle da vontade de fumar e no processo de desintoxicação do organismo. Em 15 dias, os participantes voltarão a se encontrar para avaliar os resultados obtidos com o uso da fita.
Um dos momentos mais marcantes do encontro foi o depoimento de uma participante que fez parte do grupo passado. Ela compartilhou sua trajetória de superação, relatando os graves impactos do cigarro em sua saúde, que quase a levaram a óbito, e como conseguiu parar de fumar definitivamente.
Hoje, segundo ela, sente até repulsa pelo cheiro do tabaco, mostrando a transformação que o grupo pode promover na vida de seus participantes.
De forma lúdica e interativa, as profissionais apresentaram demonstrações práticas de escovação, explicaram a função dos dentes e reforçaram a importância de manter uma alimentação equilibrada para prevenir doenças bucais. As crianças participaram ativamente, fazendo perguntas e compartilhando experiências, o que tornou o momento ainda mais rico e participativo.
A OTICS Botafogo esteve presente para registrar a ação e dar visibilidade às iniciativas que fortalecem a integração entre saúde e educação no território.
A iniciativa reuniu as áreas de Psicologia e Terapia Ocupacional em um trabalho integrado, oferecendo atividades lúdicas e desafiadoras para a estimulação cognitiva e psicomotora. Os exercícios envolveram memória, atenção, raciocínio lógico, coordenação motora e percepção, buscando não apenas manter, mas também potencializar essas habilidades.
Voltada para o público atendido na unidade, a oficina proporcionou um momento de socialização, troca de experiências e fortalecimento do vínculo entre os participantes e a equipe de saúde. Além de favorecer o bem-estar, ações como essa contribuem para a prevenção de declínios cognitivos e para a melhoria da qualidade de vida, especialmente entre idosos e pessoas em reabilitação.
Além da aplicação da auriculoterapia, técnica terapêutica que utiliza a estimulação de pontos específicos na orelha para promover o equilíbrio físico e emocional, a atividade teve como tema “Violência contra a mulher e suas diversidades”.
Durante a roda de conversa, foram abordadas as diferentes formas de violência: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Também foram discutidos os direitos garantidos pela Lei Maria da Penha, canais de denúncia como o Disque 180, sinais de alerta e formas de buscar apoio.
O debate reforçou a importância de reconhecer as múltiplas realidades e vulnerabilidades que afetam mulheres em diferentes contextos, abrangendo idades, raças, orientações sexuais, classes sociais e condições de saúde.
A ação evidenciou que o cuidado em saúde vai muito além do tratamento físico, englobando a promoção de direitos, a valorização da vida e o fortalecimento da autonomia das mulheres.



